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sábado, 24 de julho de 2010

Tucano aparece com 37% das intenções de voto; petista, com 36%.
Pesquisa tem margem de erro de dois pontos percentuais.

Pesquisa Datafolha para presidente da República divulgada neste sábado (24) mostra uma situação de empate técnico entre os candidatos José Serra (PSDB), com 37% das intenções de voto, e Dilma Rousseff (PT), com 36%. Como a margem de erro da pesquisa é de dois pontos percentuais para mais ou para menos, Serra pode ter entre 35% e 39% e Dilma, entre 34% e 38%.

Esta é primeira pesquisa Datafolha após a oficialização das candidaturas a presidente e a terceira consecutiva do instituto que aponta empate entre os dois candidatos – na de maio, ambos tinham 36% e na do início deste mês, Serra aparecia com 39% e Dilma, com 37%.

O Datafolha realizou 10.905 entrevistas com eleitores de 16 anos ou mais, dos dias 20 a 23, em 379 municípios. O levantamento foi encomendado pelo jornal “Folha de S.Paulo” e pela TV Globo e está registrado no Tribunal Superior Eleitoral com o número 19890/2010.

A candidata Marina Silva (PV) aparece em terceiro lugar na pesquisa, com 10% das intenções de voto. Nos dois levantamentos anteriores, ela tinha 10% e 9%.

Plínio de Arruda Sampaio (PSOL) e Zé Maria (PSTU) têm 1% das intenções de voto cada um, segundo a pesquisa. Nenhum dos demais presidenciáveis (Rui Costa Pimenta, PCO, Ivan Pinheiro, PCB, Levy Fidelix, PRTB, e Eymael, PSDC) chega a 1%. Dentre os entrevistados, 10% se dizem indecisos e 4% pretendem votar em branco ou anular o voto.

Resposta espontânea

Na intenção de voto espontânea (quando o pesquisador não exibe para o entrevistado o cartão com os nomes dos candidatos), 46% disseram não saber em quem votar. Dilma aparece com 21% (tinha 22% na pesquisa anterior) e Serra com 16% (tinha 19%). Embora não seja candidato, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva teve 4% das citações, mesmo percentual de Marina Silva.

Segundo turno

A simulação de segundo turno efetuada pelo Datafolha aponta Dilma com 46% e Serra com 45%. Os indecisos são 5%, e outros 5% votariam em branco ou anulariam o voto.

De acordo com o levantamento, em um eventual segundo turno, 41% dos eleitores de Marina Silva optariam por Serra, e 39%, por Dilma. Dentre os eleitores de Marina, 15% votariam em branco ou anulariam o voto em um segundo turno entre Serra e Dilma.

Rejeição

A pesquisa mostra que não votariam em José Serra em hipótese alguma 26% dos entrevistados (eram 24% no levantamento anterior). A taxa de rejeição de Dilma Rousseff é de 19% (era 20%) e a de Marina Silva, de 13% (era 14%).

sábado, 10 de julho de 2010

Crianças que completam 6 anos até 31 de dezembro e que tenham cursado dois anos de pré-escola poderão ser matriculadas no 1.º ano do ensino fundamental em 2011

O Conselho Nacional de Educação (CNE) decidiu permitir em 2011 a matrícula no 1.º ano do ensino fundamental de crianças que completam 6 anos até 31 de dezembro. A regra só vale para aquelas que tiverem cursado dois anos de pré-escola. "Decidimos estender o período de transição por mais um ano porque vimos que muitas crianças com dois anos de pré-escola ainda não teriam atingido a idade para entrar no 1.º ano", afirmou Francisco Aparecido Cordão, presidente da Câmara da Educação Básica do conselho.

Em janeiro, o CNE havia aprovado uma resolução que orientava as redes de ensino pública e particular do País a adotar a partir de 2010 a data 31 de março como limite, mas acabou abrindo uma exceção este ano, considerado um período de transição. Cordão acredita que como neste ano a maioria das pré-escolas também passou a adotar o corte em 31 de março - são matriculadas crianças com 4 anos completos até essa data -, a transição será completa em 2012.

"A data não mudou. Apenas consideramos oportuno estender as medidas já adotadas em 2010 para o ano de 2011", reforçou Cesar Callegari, membro do CNE. "A resolução foi apenas reeditada para servir também para o ano que vem." Para entrar em vigor, o texto deverá ser homologado pelo ministro da Educação, Fernando Haddad. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.


Pizzaiolos fizeram pizza com 2,5 metros de diâmetro.
Forno foi especialmente criado para a festa.

Neste sábado (10), quando se comemora o Dia Mundial da Pizza, uma grande festa ocorreu na Zona Sul da capital paulista. Oito mãos foram necessárias para abrir a massa de uma pizza e 35 kg em Planalto Paulista. Desde cedo, quatro pizzaiolos já trabalhavam. Todo esforço é válido para comemorar o dia desta invenção gastronômica deliciosa, muito consumida em São Paulo.

O forno gigante foi fabricado especialmente para esta festa. A parte de baixo, que é de tijolo e três maçaricos, é usada para esquentar a massa. Cerca de 250 crianças do Instituto Meninos de São Judas Tadeu esperavam ansiosas e eles iriam provar a pizza gigante.

“Minha mãe implica, fala que a massa engorda muito por isso não deixa comer muito, mas eu como dois ou três pedaços”, disse uma criança.

O sabor, desta vez, vai ser marguerita. Destaque para o vermelho do tomate e o verde do majericão, as cores da bandeira italiana. Tudo vai acabar em pizza, mas não tem a ver com corrupção. Pelo contrário, o que reina é o espírito coletivo.

Segundo a Associação Pizzarias Unidas, São Paulo só perde para Nova Iorque em quantidade de consumo de pizzas. São 40 mil por hora e um milhão por mês.

Melhor pastel

E amanhã termina o prazo para ajudar a escolher os cinquenta pasteleiros que vão para a fase final do concurso que vai eleger o melhor pastel de feira São Paulo. As urnas estão espalhadas nas barracas concorrentes, nas 230 feiras livres da cidade.

Na hora de votar, é preciso avaliar o recheio, a massa e o sabor do pastel. O atendimento e a higiene também devem ser levados em conta. Sem se identificar, juízes indicados pela organização do concurso vão visitar as cinquenta barracas escolhidas pelo público e o resultado sai no dia 23 de agosto.

quinta-feira, 8 de julho de 2010

Decisão da 38ª Vara Criminal do Rio saiu na tarde desta quinta-feira.
O goleiro e seu amigo são suspeitos do desaparecimento de Eliza Samudio

A 38ª Vara Criminal do Rio aceitou na tarde desta quinta-feira (8) o pedido da Polícia Civil mineira de transferência do goleiro Bruno e seu amigo Luiz Henrique Romão, conhecido como Macarrão, para Minas Gerais, onde está sendo investigado o desaparecimento de Eliza Samudio, ex-namorada do jogador.

A decisão é do juiz Jorge Luiz Le Cocq. Bruno e Macarrão estão no presídio Bangu 2, na Zona Oeste da cidade. "Em sentido que o crime de sequestro é conecto com o homicidio, a competêmcia é do tribunal de juri de Contagem, MInas Gerais," disse em sua decisão.

Segundo a delegada-adjunta da Delegacia de Homicídios de Contagem, Alessandra Wilke, há um mandado de prisão temporária contra Bruno expedido em Minas Gerais. “Temos um mandado de prisão temporária expedida pela vara do Tribunal de Justiça de Contagem com prazo de 30 dias, prorrogáveis por mais 30 dias”, afirmou.

Suspeitos chegam a Bangu

Bruno e Macarrão chegaram pouco antes das 14h30 ao Complexo Penitenciário de Gericinó, em Bangu. Na entrada, pessoas gritavam "assassino".

Eles antes passaram no Instituto Médico Legal do Rio de Janeiro (IML), onde fizeram exame de corpo de delito. Os dois, suspeitos de envolvimento no desaparecimento de Eliza Samudio, ex-amante do jogador, foram transferidos da Divisão de Homicídios do Rio pouco antes das 13h desta quinta-feira (8).

Segundo a Secretaria de estado de Administração Penitenciária (Seap), Bruno e Macarrão estão na Penitenciária Alfredo Tranjan (Bangu 2). A prisão é temporária e, a princípio, Bruno e Luiz Henrique devem ficar na unidade prisional durante cinco dias. A Seap informou que a penitenciária dispõe de celas individuais. Por isso, eles ficarão isolados, com o objetivo de zelar pela integridade física de ambos. A unidade tem mais dez presos em celas idênticas, na mesma galeria, tendo em vista o tipo de delito cometido. O efetivo geral da unidade é de 950 presos e todos têm o mesmo tratamento, independentemente de estarem em celas coletivas ou individuais.

Segundo depoimento de um menor também envolvido no caso, Eliza teria sido levado do Rio para Minas Gerais e morta. O menor, que foi até Minas ajudar nas investigações, já retornou ao Rio e está em um centro de triagem e recuperação na Ilha do Governador.

Novo advogado

O advogado que defendia o goleiro, Michel Assef Filho, afirmou nesta manhã que está deixando o cargo. Assef disse que estava defendendo os interesses de Bruno porque ele era um "patrimônio do clube e um dos atletas mais caros do Flamengo". Uma vez que o advogado trabalha para o Flamengo e o clube decidiu pela suspensão do contrato dele, há conflito de interesses, segundo Assef.

Segundo o advogado, ele não entrou com pedido de habeas corpus para o goleiro. Assef informou ainda que quem assume a defesa do goleiro é o advogado Ércio Quaresma, de Minas Gerais, que já defende a mulher de Bruno e Macarrão.

Bruno nega as acusações

Michel Assef Filho disse que o atleta negou, na noite desta quarta-feira (7), acusações contra ele feitas por um menor de idade. Ele disse que o goleiro está "estarrecido" e afirmou desconhecer os fatos contados em depoimento pelo menor ouvido na terça.

As declarações do advogado foram dadas em frente à DH pouco antes das 22h de quarta. "Ele respondeu a todas as perguntas, mas se limitou a dizer que desconhece os fatos e não tem nada a dizer sobre o inquérito que está instaurado aqui. Sobre o de Belo Horizonte, vou tomar conhecimento dos autos amanhã", disse Assef. Ele disse ainda que o goleiro deverá ser levado para Minas Gerais. Segundo o advogado, o menor morava na casa de Bruno na Barra da Tijuca. Denúncia

O Ministério Público do Rio de Janeiro ( MP-RJ) denunciou na quarta Bruno e Macarrão por sequestro e lesão corporal, no ano passado, de Eliza Samudio. Na denúncia, o promotor Alexandre Murilo Graça, da 17ª Promotoria de Justiça de Investigação Penal da 1ª Central de Inquéritos, alegou que, em outubro de 2009, os dois sequestraram Eliza Samudio, que estava grávida, e tentaram forçá-la a abortar.

Segundo o Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ), se condenados, Bruno e Macarrão podem pegar de dois e a oito anos de prisão, pelo crime de sequestro e cárcere privado, agravado pelos maus-tratos contra a vítima, e de três meses a um ano, por lesão corporal.